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PALESTRA 4

A construção e os primeiros resultados do Sirius, a nova fonte de luz síncrotron brasileira

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Harry Westfahl Junior (CNPEM)

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          Sirius, a nova fonte de luz síncrotron brasileira, é a maior e mais complexa infraestrutura científica já construída no Brasil. É uma das primeiras fontes de luz síncrotron de quarta geração do mundo, comparável apenas ao MAX IV na Suécia e no recentemente atualizado síncrotron europeu, o ESRF-EBS, situado em Grenoble na França. Os princípios de design e construção desta nova fonte de luz brasileira de 3 GeV foram concebidos para otimizar a produção e o uso de raios-x coerentes, com desenvolvimentos de tecnologias nacionais que vão desde o acelerador de partículas até dispositivos opto-mecânicos de feedback ativo de alta dinâmica e detectores de área rápidos e de baixo ruído. Essa nova instalação proporcionará ferramentas de pesquisa de última geração que hoje não existem no Brasil, colocando o país entre as lideranças mundiais neste tipo de tecnologia, que permite analisar materiais sintéticos e biológicos em escalas de tempo e comprimento sem precedentes no estado da arte atual. Tais análises alavancarão desenvolvimentos de pesquisas em áreas estratégicas como energia, alimentos, meio ambiente, saúde, defesa e muitas outras. As primeiras 6 linhas de luz da Sirius se encontram em diferentes estágios de construção / comissionamento e os primeiros resultados obtidos na fase de comissionamento da linha MANACÁ (cristalografia de proteínas) já são muito promissores. Neste seminário darei uma visão geral das principais características, potencialidades, status do projeto e os resultados iniciais do comissionamento.

O Sirius é financiado pelo Governo Federal Brasileiro por meio de um contrato com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

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